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Montanha russa

15/10/2013

Como previsto aqui nos últimos posts, nossa luta não está fácil nesse campeonato. Coisas surpreendentes, inacreditáveis, surreais e previsíveis aconteceram nos últimos dois jogos. Partidas que mexeram não só com meu emocional, mas até com a minha saúde. Pressão alta, palpitação, dor de cabeça. Não basta lidar com tudo que já sabemos, ainda teve mais essa.

Na quarta-feira passada, cacei aquele link esperto – já que a Globo preferiu passar o time.gov, que jogou em Mogi devido punição – e acompanhei o jogo com um ceticismo jamais visto. Ao terminar o primeiro tempo, com o placar sem gols, fiquei mais confiante. Um empate seria legal, mas eis que os heróis da noite apareceram: Maicon, Ademilson e Douglas. Tão improváveis quanto o placar de 0x2. No primeiro gol, comemoração contida, desconfiada. No segundo, me endoideci, a ponto de enlouquecer os outros em casa e fazer subir a pressão. Passando mal e sem conseguir dormir, sorriso no rosto que foi difícil de tirar.

Junto com a torcida, me enchi de confiança pro clássico de domingo. Achei que a zica acabaria ali, com 50 mil pessoas pra testemunhar. Jogamos pra isso, enquanto eles jogaram pra não perder – como fizemos no primeiro turno no Pacaembu, é bem verdade. Quis o destino que um pênalti inexistente fosse marcado para nós nos últimos minutos de partida. Eu nem quis ver. Até porque aquela hora, minha pressão tava levemente alterada, bem como na quarta-feira, mas por motivos bem diferentes. Acho que pressentia o pior. E mais um ano de zica no Morumbi.

Dois jogos que nos provaram que a oscilação é companheira esse ano. Seja dentro de campo, com os sentimentos e também com a saúde. Só não vale entrar de vez em queda livre.

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